A ÉTICA E A COLA NA SALA DE AULA / se o aluno pratica a cola, além de negar o seu compromisso com seu saber, se comporta de maneira irresponsável com o seu futuro profissional e consequentemente deixa de ter uma atitude e uma postura ética / Há basicamente dois tipos de cola / CONSEQUÊNCIAS DO ATO DE COLAR E DE PASSAR A COLA / NDICADO PARA PROFESSORES OFERECEREM A ALUNOS QUE SÃO SURPREENDIDOS COM COLA OU COLANDO OU AINDA, PASSANDO COLA
COLAR E PASSAR A COLA
REELABORADO POR MARIZETE CAJAIBA
A ÉTICA E A COLA NA SALA DE AULA
No decorrer do ano letivo é comum o aluno passar por um assunto muitas vezes discutido: A ética. Indagações são feitas tais como: O que é ser ético? O que é ética? Dentre outros questionamentos e ideologias estudadas.
A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando pergunta.”
Não se satisfazendo com essa definição, surge uma inquietude que se faz necessário verificar a história da palavra. Etimologicamente, ela é originada do grego ethos, que significa modo de ser ou o caráter. Em Filosofia, a ética significa o que é bom para o indivíduo e para a sociedade. É uma conduta humana que se qualifica como bem ou mal e muitas vezes é associada com a moral.
Lançam-se mais duas perguntas, mas estas devem ser respondidas no fórum íntimo de cada um:
1. Até que ponto comprometo a minha ética quando realizo a prática da cola, no processo de avaliação ?
2. Deixo de agir com ética quando forneço a resposta da avaliação ao meu colega de classe?
Antes de responder é preciso entender que a busca do conhecimento, por definição, envolve COMPROMISSO e RESPONSABILIDADE. Para tanto, se o aluno pratica a cola, além de negar o seu compromisso com seu saber, se comporta de maneira irresponsável com o seu futuro profissional e consequentemente deixa de ter uma atitude e uma postura ética. É válido destacar que a ética, neste caso, está vinculada a outro valor positivo para a sociedade: A HONESTIDADE. Portanto é preciso reforçar a ideia de que a cola é uma atitude negativa e pode se tornar VICIOSA E PREJUDICIAL, na formação de valores e princípios éticos.
A “COLA” NA ESCOLA É A PRÁTICA DE CONSULTAS ÀS ESCONDIDAS DE IDEIAS E RESPOSTAS ALHEIAS NAS SITUAÇÕES DE AVALIAÇÃO.
Há basicamente dois tipos de cola : a individual, onde envolve somente o aluno que se utiliza de métodos próprios ( papeizinhos escondidos, mensagem de celular, fone de ouvido,etc) e a cola de parceria , onde um aluno passa a informação para um ou mais colegas .
Vários professores se queixam destas práticas fraudulentas dos alunos e contam com um grande
problema : o formato de salas de aula lotadas contribuem para a prática da cola . O aluno se vale desta situação e usa e abusa dos descuidos dos professores para ampliar sua nota na avaliação.
Estudos mostram que muitos alunos que passam a cola , querem , na verdade demonstrar um ar de superioridade na sala de aula , uma vez que são sempre solicitados por seus colegas que muitas vezes se submetem para obter a cola… PASSAR COLA É TÃO GRAVE QUANTO COLAR : ATRAPALHA O DESENVOLVIMENTO DO COLEGA COLANTE.
CONSEQUÊNCIAS DO ATO DE COLAR E DE PASSAR A COLA :
Pensar com autonomia é pensar sozinho. Contudo, quando as coisas são apresentadas de maneira finalizada ou concluída, isso leva o sujeito que não foi educado a questionar e a refletir criticamente ao CONFORMISMO. Com a atitude da cola acontece a mesma coisa, o aluno “COLANTE” se torna inseguro e viciado nas ideias dos outros, e não se permite pensar com autonomia, ESSA PRÁTICA LEVA À DEPENDÊNCIA.
QUEM FORNECE A COLA impede ao colega a oportunidade de aprender com criticidade, tarefa tão importante para sua formação acadêmica e profissional.
O ALUNO viciado em COLA e conformado em receber um pensamento de outro (atores dos livros ou colegas) por meio da cola, deixa de desafiar a si mesmo e exercitar as operações de pensamento tais como: comprar, resumir, observar conceitos, classificar, organizar dados, interpretar, buscar suposições e formular hipóteses para se tornar um cárcere de si mesmo.
Vale destacar que nas relações de trabalho , indivíduo não é valorizado pelas notas que obteve na universidade, mas pelo merecimento intrínseco de competências nas suas relações. As empresas desejam pessoas equilibradas emocionalmente, com posturas éticas nos conflitos, que garantam não só a prosperidade, mas a própria integração e a solidariedade de seus colaboradores, além dos conhecimentos e habilidades adequados num curso de formação universitária. Ou seja, não adianta o aluno tentar burlar os estudos na escola, pois os verdadeiros testes e avaliações são realizados diariamente na sua vida cotidiana e quem estará lá para passar a cola?!
A ideia central deste texto é mostrar a urgente necessidade de novas posturas dos alunos em relação ao fenômeno da cola na sala de aula – o fato é que com a cola o aluno finge que aprende, obtém notas que não merece e as recebe sem se importar com um fator importante : “a honestidade” , bem como não se importar com o valor da aprendizagem.
Dentro da nossa premissa, os alunos devem, desde já, refletir sobre a ética e a cola na sala de aula, conscientes como futuros profissionais que precisam dar exemplos de conduta.
O SUJEITO APRENDE PARA TER NOVAS ATITUDES E VALORES, POIS QUANDO O INDIVÍDUO APRENDE, ELE SE TRANSFORMA.
O papel do professor, no decorrer do processo de ensino e aprendizagem, não é ser um detetive ou investigador do “crime escolar”, pronto para descobrir as mais sofisticadas fórmulas de cola. DE NADA ADIANTA O DOCENTE( professor) CONFISCAR A AVALIAÇÃO DO ALUNO “QUE COLA” OU QUE PASSA A COLA E APENAS MOSTRAR AS PUNIÇÕES APLICÁVEIS PARA ESTE “DELITO” SE NÃO HOUVER UMA REFLEXÃO SOBRE O QUE É SER ÉTICO, COMO FOI INDAGADO NA INTRODUÇÃO DESTE TEXTO.
Deve-se ter a clareza de que o papel do professor é o de educar, modificar o comportamento do aluno, levá-lo adiante, fazê-lo avançar não só em aspectos quantitativos (notas), mas também em aspectos qualitativos, isto é, desenvolver valores éticos positivos para a vida em sociedade e para o seu bem estar.
(TEXTO REELABORADO POR MARIZETE CAJAIBA - INDICADO PARA PROFESSORES OFERECEREM A ALUNOS QUE SÃO SURPREENDIDOS COM COLA OU COLANDO OU AINDA, PASSANDO COLA)
ANÁLISE DO TEXTO:
1) Leia o texto e reescreva as idéias principais.
2) Qual a definição de cola?
3) Por que colar é uma atitude negativa para quem cola e para quem passa a cola?
4 a) Por que o aluno passa a cola?
4 b) Por que o aluno cola ? Quais as conseqüências dessa atitude?
5) Que atitude deve ter um professor ao pegar alunos envolvendo situação de cola?
6) A “COLA” NA ESCOLA É A PRÁTICA DE CONSULTAS ÀS ESCONDIDAS DE IDEIAS E RESPOSTAS ALHEIAS NAS SITUAÇÕES DE AVALIAÇÃO. Tendo em vista esta definição :
a) Cite um exemplo na vida social ( no trabalho por exemplo ) de um adulto que poderia ser comparado a uma situação de cola na sala de aula. Avalie esta situação.
b) Faça uma definição própria para o termo “COLA” praticado na sala de aula
c) Desta forma como você analisa a sua atitude na sala de aula ?
7) Crie um pequeno texto conclusivo sobre a atitude de colar e passar cola e as conseqüências.
QUER SABER MAIS ? ACESSE O LINK :
revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/prova-prova-cola-643157.shtml
ASSUNTO :
QUER SABER MAIS ? ACESSE O LINK :
revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/prova-prova-cola-643157.shtml
ASSUNTO :
Então encontramos um problema em relação as atitudes da grande maioria dos professores que compõem esse universo de trabalhadores a que pertenço; a grande ultra maioria age com condutas policialescas quando fala-se de colas, poucos refletem sobre a mudança de suas ações pedagógicas e métodos avaliativos decorebas, reprodutores, etc.
ResponderExcluirEstá é uma questão de reavaliação da metodologia em sala de aula. Em minhas turmas não tenho esse problema porque as avaliações são realizadas mediante consulta do material desenvolvido em sala, bem como as avaliações são elaboradas com a finalidade do aluno ir em busca da consulta ao seu material de estudo. Os alunos já sabem com antecedência desse procedimento. Eles já sabem que não vão encontrar a resposta diretamente no material, precisarão ter posse de todo conteúdo.
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