TUDO SOBRE BULLYING / ESTUDO COMPLETO ABORDANDANDO DIVERSOS ASPECTOS : O que é BULLYING ? / QUEM PRATICA BULLYING? / AS FORMAS DE BULLYING MAIS COMUNS EM AMBIENTES ESCOLARES / COMO IDENTIFICAR SE O FILHO É VÍTIMA DE BULLYING / CONSEQUÊNCIA DESSA PRÁTICA PARA A VÍTIMA / OS ATOS DE BULLYING FEREM PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS – RESPEITO À DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA – E FEREM O CÓDIGO CIVIL, QUE DETERMINA QUE TODO ATO ILÍCITO QUE CAUSE DANO A OUTREM GERA O DEVER DE INDENIZAR. Art. 927/ No caso de agressores civilmente incapazes (menores de 16 anos), quem deverá responder pelo ato serão os pais, na qualidade de responsáveis pelos filhos menores (Art. 832, I, Código Civil), ou seus avós, na qualidade de tutores nomeados de seus netos menores (Art. 832, II, Código Civil). FILMES INDICADOS PARA TRABALHAR BULLYING ENTRE ADOLESCENTES
BULLYING
ANTES DE COMEÇAR A LER ESSA PUBLICAÇÃO VEJA PRIMEIRAMENTE
ESSE FILME
TEM SOMENTE 6 MIN.
FILME DOCUMENTÁRIO " NÃO AO
BULLYING "
- VENCEDOR 1º LUGAR PROJETO FALA
2010
BULLYING NA ESCOLA
O que é BULLYING ?
O BULLYING SE TRADUZ EM TODAS AS RELAÇÕES DESIGUAIS DE PODER EM QUE
UM DOS AGENTES SEJAM RIDICULARIZADOS OU SOFRAM QUALQUER TIPO DE AGRESSÃO.
COMPREENDE TODAS AS FORMAS DE MANEIRAS AGRESSIVAS,
INTENCIONAIS E REPETITIVAS, QUE OCORREM SEM MOTIVO EVIDENTE E SÃO TOMADAS POR
UM OU MAIS ESTUDANTES CONTRA OUTRO, CAUSANDO TRAUMAS, E SÃO EXECUTADAS DENTRO
DE UMA RELAÇÃO DESIGUAL DE PODER.
O
TERMO BULLYING, SIGNIFICA VALENTÃO, BRIGÃO - TEM ORIGEM NA PALAVRA
INGLESA BULLY.
A ADOÇÃO UNIVERSAL DO TERMO BULLYING FOI DECORRENTE DA
DIFICULDADE EM TRADUZI-LO PARA DIVERSAS LÍNGUAS. DURANTE A REALIZAÇÃO DA
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL ONLINE SCHOOL BULLYING AND VIOLENCE, DE MAIO A JUNHO
DE 2005, FICOU CARACTERIZADO QUE O AMPLO CONCEITO DADO À PALAVRA BULLYING
DIFICULTA A IDENTIFICAÇÃO DE UM TERMO NATIVO CORRESPONDENTE EM PAÍSES COMO
ALEMANHA, FRANÇA, ESPANHA, PORTUGAL E BRASIL,
ENTRE MAIS OUTROS 18.
O
BULLYING NÃO TEM TRADUÇÃO DIRETA PARA O
PORTUGUÊS , PORÉM É ENTENDIDO COMO : AMEAÇA, TIRANIA, OPRESSÃO, INTIMIDAÇÃO,
HUMILHAÇÃO E MALTRATO.
"É UMA ESPECIE DE TERRORISMO EMOCIONAL"
“PORÉM, PARA BOM ENTENDEDOR MEIA PALAVRA BASTA :
É UMA VIOLÊNCIA GRATUITA”
AS FORMAS DE BULLYING MAIS
COMUNS EM AMBIENTES ESCOLARES SÃO:
ALGUNS
EXEMPLOS de bullying :
- agressões físicas e verbais;
- ameaças CONSTANTES;
- chantagens;
- apelidos;
- apropriar-se de objetos do colega
indevidamente.
- fazer uso do material de uso pessoal
do colega como se fossem seus ( obrigando-o a ceder seus livros, lapiseiras,
canetas, borrachas, etc)
- usar indevidamente seu pertences,
como , por exemplo, obrigar a vítima a emprestar seu celular);
- Obrigar o colega a lhe dar dinheiro
para não sofre violência;
- racismo;
- xenofobias - aversão a tudo aquilo
que vem de outras culturas e nacionalidades;
- intimidações através de piadinhas;
- assédios;
- xingamentos;
- insultar a
vítima;
-
incomodar constante com o que faz ou diz na sala de aula ou fora dela ( no
pátio, quadra, sanitário, etc);
- acusar
sistematicamente a vítima de algo que ela não fez;
- danificar
livros ou material escolar, roupas, etc,
- espalhar
rumores negativos sobre a vítima;
- depreciar
a vítima sem qualquer motivo;
- fazer
com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando-a para seguir as ordens;
- colocar a vítima em situação problemática com
alguém (geralmente, uma autoridade), acusando-a de algo que ela não cometeu ou
que foi exagerado pelo bully;
- fazer comentários depreciativos: sobre a família de uma pessoa (particularmente
a mãe ou pai ), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, nível de renda, etc
- provocar isolamento social da vítima,
impedindo os colegas de se aproximarem da mesma , através de ameaças;
- praticar
o cyberbullying (criar
páginas falsas, comunidades ou perfis sobre a vítima em sites de
relacionamento com publicação de fotos ou vídeo que ferem a moral, tecer comentários
críticos etc);
- expressões
ameaçadoras;
- fazer com que a vítima passe vergonha na
frente de várias pessoas.
PORTANTO, FICA CARACTERIZADO O BULLYING QUANDO UMA SITUAÇÃO SE CARACTERIZA POR AGRESSÕES
INTENCIONAIS, VERBAIS OU FÍSICAS, FEITAS DE MANEIRA REPETITIVA, POR UM OU MAIS
ALUNOS CONTRA UM OU MAIS COLEGAS.
COMO IDENTIFICAR SE O FILHO É VÍTIMA DE BULLYING
A
CRIANÇA OU ADOLESCENTE SE SENTE SEM
VONTADE DE IR À ESCOLA , falta às aulas sem motivo aparente ( vive com dor de
cabeça, dor de garanta, cólicas, etc – “de
mentirinha”), apresenta baixo rendimento escolar, demonstra insegurança ao
se manifestar em público, tem medo de sair de casa sozinha, se o bullying for
físico, pode apresentar manchas e arranhões pelo corpo ( DISFARÇAM PARA
OS PAIS O MOTIVO REAL ) ; sente-se envergonhada e prefere se manter afastado
dos demais colegas, PODE SE TORNAR AGRESSIVA SOMENTE EM CASA, COM OS PAIS OU
OUTRO IRMÃO – SENDO UMA DAS MANEIRA ENCONTRADAS DE EXTRAVASAR A SUA RAIVA E
HUMILHAÇÃO CONTIDA OU REPRIMIDA.
O AGRESSOR - QUEM
PRATICA BULLYING?
QUEM
PRATICA BULLYING é chamado de BULLIE.
OS BULLIES USAM
PRINCIPALMENTE UMA COMBINAÇÃO DE INTIMIDAÇÃO E HUMILHAÇÃO PARA ATORMENTAR OS
OUTROS.
O FATO DE QUERER
SER MAIS POPULAR, SENTIR-SE PODEROSO E OBTER UMA BOA IMAGEM DE SI MESMO.
Isso tudo leva o autor do bullying a
atingir o colega com repetidas humilhações ou depreciações. Seu tom de voz é grosseiro, agressivo, debochante,
persegue a vítima ,faz ameaças constantes.
É uma pessoa que não aprendeu a
transformar sua raiva em diálogo e para quem o sofrimento do outro não é motivo
para ele deixar de agir. Pelo contrário, sente-se satisfeito com a opressão do
agredido, supondo ou antecipando quão dolorosa será aquela crueldade vivida
pela vítima.
''O autor não é assim apenas na escola.
''O autor não é assim apenas na escola.
Normalmente ele tem uma relação familiar na qual tudo se resolve pela violência verbal ou
física e ele reproduz isso no ambiente escolar'',
Os agressores geralmente são crianças ou adolescentes pertencentes
à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros
tende a ser escasso ou precário.
PODE-SE IDENTIFICAR A DESESTRUTURAÇÃO
FAMILIAR, o
relacionamento afetivo pobre, o excesso de tolerância ou de permissividade e a
prática de maus-tratos físicos ou explosões emocionais como forma de afirmação
de poder dos pais.
FATORES
INDIVIDUAIS TAMBÉM INFLUEM NA ADOÇÃO DE COMPORTAMENTOS AGRESSIVOS: hiperatividade, impulsividade,
distúrbios comportamentais, dificuldades de atenção, baixa inteligência e
desempenho escolar deficiente.
O autor de bullying é tipicamente
“O POPULAR” DA ESCOLA – ESTÁ SEMPRE
RODEADO POR “AMIGOS” - TODOS SABEM QUEM
É ELE – PORÉM, O TEMEM E ESTE SE SENTE BEM ASSIM.
O "BULLIE"TENDE
A ENVOLVER-SE EM UMA VARIEDADE DE COMPORTAMENTOS ANTI-SOCIAIS:
-
pode mostrar
-
vê sua agressividade como qualidade;
-
tem opiniões positivas sobre si mesmo;
-
é geralmente mais forte que seu alvo;
-
sente prazer e satisfação em dominar, controlar e causar danos e sofrimentos a
outros.
Além
disso, pode existir um "componente benefício" em sua conduta, como
ganhos sociais e materiais.
OUTRAS
CARACTERÍSTICAS DO BULLIE : São menos
satisfeitos com a escola e a família, mais propensos à evasão escolar e têm
uma tendência maior para apresentarem comportamentos de risco (consumir tabaco,
álcool ou outras drogas, portar armas, brigar, etc).
As
possibilidades maiores de se tornar um praticante do bullying - são maiores em
crianças ou adolescentes que já adotam atitudes anti-sociais antes da puberdade
e por longo tempo.
Por
outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com
baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e
possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
DETALHE :
NORMALMENTE O BULLIE OU AGRESSOR, AGE LONGE DAS AUTORIDADES DA ESCOLA (
PROFESSOR, INSPETOR DE ALUNO, PORTEIRO, ETC), FAZ SUAS PRÁTICAS EM INTERVALO DAS AULAS ( PODENDO PASSAR DESPERCEBIDO POR PROFESSORES
QUE NÃO CONTÉM A DISCIPLINA EM CLASSE) EM CORREDORES, BANHEIROS OU PÁTIO DA ESCOLA, DURANTE O RECREIO OU DURANTE A
EDUCAÇÃO FÍSICA, NA CHEGADA OU SAÍDA DA ESCOLA OU O TRAJETO DE CASA PARA ESCOLA
OU VICE-VERSA.
CONSEQUÊNCIA DESSA PRÁTICA PARA A VÍTIMA :
Até um apelido pode causar
desmoronamento na auto estima de uma criança ou adolescente. Apesar de não
sofrerem diretamente as agressões, poderão ficar aborrecidas com o que vêem e
indecisas sobre o que fazer. Tudo isso pode influenciar de maneira negativa.
NA MAIORIA DAS VEZES A VÍTIMA ACEITA TODO O SEU SOFRIMENTO SEM DIZER NADA A NINGUÉM – por se sentir constrangida humilhada, fraca - porém se transforma em uma pessoa triste, fechada , constantemente deprimida, fecha no quarto, não faz amigos, COMUNICA-SE MAIS VIA INTERNET ATRAVÉS DE REDES SOCIAIS.
NA MAIORIA DAS VEZES A VÍTIMA ACEITA TODO O SEU SOFRIMENTO SEM DIZER NADA A NINGUÉM – por se sentir constrangida humilhada, fraca - porém se transforma em uma pessoa triste, fechada , constantemente deprimida, fecha no quarto, não faz amigos, COMUNICA-SE MAIS VIA INTERNET ATRAVÉS DE REDES SOCIAIS.
Pede aos pais para mudar de escola
constantemente, embora os pais não levem a sério o pedido do filho, já que ele
não apresenta motivos que os convençam.
As crianças ou adolescentes que
sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e
baixa auto estima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento .
Além de um possível isolamento ou
queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por esse tipo
de agressão podem apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de
trauma que influencie traços da personalidade.
Mais
raramente, pode apresentar atitudes de autodestruição ou intenções suicidas ou
se sentir compelido a adotar medidas drásticas, como atos de vingança, reações
violentas, portar armas ou cometer suicídio.
NO AMBIENTE ESCOLAR , É IMPORTANTE RESSALTAR QUE O BULLYING, NÃO É
PRATICADO APENAS POR ALUNOS E ENTRE ALUNOS , PODE ACONTECER TAMBÉM ENTRE ALUNOS E
PROFESSORES
Inclusive alguns alunos, além de agredir
física e verbalmente seus professores na escola - criam perfis em
sites de relacionamentos visando ridicularizá -los ainda mais.
Em contrapartida
alguns professores utilizam o recurso avaliação para punir e alienar seus
alunos; abusam de seus conhecimentos e "poder" para
humilhá-los.
No espaço escolar, quando não ocorre uma
efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os
alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de
medo e ansiedade.
POR QUE NÃO HÁ DENÚNCIA POR PARTE
DE OUTROS COLEGAS
POR
MEDO DO AGRESSOR , NÃO
FAZEM NADA PARA IMPEDÍ-LO.
O
COLEGA AGRESSOR É TEMIDO PELOS DEMAIS, ENTÃO
ESTE manipula seus colegas (que se sentem seguros assim) que até mesmo o auxiliam em suas práticas CRUEIS .
Pode manter um pequeno grupo em torno
de si, que atua como seu auxiliar em suas agressões ou é indicado para agredir o
alvo. Dessa forma, o autor dilui a
responsabilidade por todos ou a transfere para os seus liderados.
Esses alunos, identificados como
assistentes ou seguidores, raramente tomam a iniciativa da agressão, são
inseguros ou ansiosos e se subordinam à
liderança do autor para se proteger ou pelo prazer de pertencer ao grupo
dominante.
É pouco comum que a vítima revele
espontaneamente o bullying sofrido, seja por vergonha, por temer
retaliações, por descrer nas atitudes favoráveis da escola ou por recear
possíveis críticas.
Na pesquisa da ABRAPIA ( ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA MULTIPROFISSIONAL DE PROTEÇÃO À INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA) 41,6% dos alunos alvos admitiram
não ter falado a ninguém sobre seu sofrimento. O silêncio só é
rompido quando os alvos sentem que serão ouvidos, respeitados e valorizados.
Conscientizar as crianças e adolescentes que o bullying é inaceitável e
que não será tolerado permite o enfrentamento do problema com mais firmeza,
transparência e liberdade.
- OS
ATOS DE BULLYING FEREM PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS – RESPEITO À
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA – E FEREM O CÓDIGO CIVIL, QUE DETERMINA QUE TODO ATO
ILÍCITO QUE CAUSE DANO A OUTREM GERA O DEVER DE INDENIZAR.
- DEVEMOS TAMBÉM TER
CONHECIMENTO, E É INTERESSANTE INFORMAR AOS NOSSOS ALUNOS (AS) DE QUE O
RESPONSÁVEL PELO ATO DE BULLYING PODE TAMBÉM SER ENQUADRADO NO CÓDIGO DE DEFESA
DO CONSUMIDOR, TENDO EM VISTA QUE AS ESCOLAS PRESTAM SERVIÇO AOS CONSUMIDORES E
SÃO RESPONSÁVEIS POR ATOS DE BULLYING QUE OCORRAM DENTRO DO ESTABELECIMENTO DE
ENSINO/TRABALHO.
Art. 927.
Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.”
A escola é
vista, tradicionalmente, como um local de aprendizado, avaliando o desempenho
dos alunos com base nas notas dos testes de conhecimento e no cumprimento de
tarefas acadêmicas.
No entanto, três documentos legais formam a base de entendimento com relação ao desenvolvimento e educação de crianças e adolescentes: a Constituição da República Federativa do Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Convenção sobre os Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas.
Em todos esses documentos, estão previstos os direitos ao respeito e à dignidade, sendo a educação entendida como um meio de prover o pleno desenvolvimento da pessoa e seu preparo para o exercício da cidadania.
No entanto, três documentos legais formam a base de entendimento com relação ao desenvolvimento e educação de crianças e adolescentes: a Constituição da República Federativa do Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Convenção sobre os Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas.
Em todos esses documentos, estão previstos os direitos ao respeito e à dignidade, sendo a educação entendida como um meio de prover o pleno desenvolvimento da pessoa e seu preparo para o exercício da cidadania.
Um fato interessante ocorreu
no Estado de Minas Gerais, no qual a Justiça condenou os pais de um aluno
praticante de bullying a pagar uma indenização de R$ 8 000,00 (oito mil
reais) pela prática de tal conduta no ambiente escolar contra outro estudante.
A vítima que recebeu a indenização é uma menina de 15 anos, colega de sala do
estudante agressor. Quando a denúncia foi oferecida, em 2008, eles cursavam a
7ª série. Conforme a sentença, o adolescente xingou e ofendeu sua colega,
chamando-a de “g.e”, que significaria “grupo das excluídas”, pelo fato de se
relacionar com outras colegas que eram classificadas pelo estudante como
“lésbicas”.
A vítima foi classificada
ainda de “interesseira” e “prostituta” por ter começado a namorar um colega
mais rico no colégio. Os apelidos e insinuações não cessaram, mesmo após os
pais da aluna se queixarem à escola. A escola foi condenada a pagar 70% dos
honorários advocatícios da autora e parte das custas processuais. A própria
autora pagará 20% de custas.
No caso de agressores
civilmente incapazes (menores de 16 anos), quem deverá responder pelo ato serão
os pais, na qualidade de responsáveis pelos filhos menores (Art. 832, I, Código
Civil), ou seus avós, na qualidade de tutores nomeados de seus netos menores
(Art. 832, II, Código Civil).
A jurisprudência assim se
manifesta:
“O fato de o agente do ato
ilícito ser menor inimputável não retira seu caráter de ilicitude. Na órbita
civil, havendo culpa dos pais por omissão, estes respondem solidariamente pela
reparação do dano causado pelo filho em detrimento de outrem. A solidariedade
passiva na reparação do prejuízo tem fundamento no próprio texto do artigo
1.521 do Código Civil”. (RT, 641/132).
COMO PREVENIR A VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS E
EDUCAR PARA A PAZ .
A escola deve
preparar o aluno para a vida, para conquistar o seu espaço na sociedade, lutar
pelos seus direitos e ao mesmo tempo respeitar o direito dos outros. Isto
significa dizer que o aluno deve aprender a lidar com a aceitação ou não, com o
sucesso ou o fracasso.
Porém a escola não pode permitir que uma violência como o bullying ocorra dentre do seu espaço, a escola deve conscientizar seus alunos da importância de conviver e respeitar a diversidade.
Porém a escola não pode permitir que uma violência como o bullying ocorra dentre do seu espaço, a escola deve conscientizar seus alunos da importância de conviver e respeitar a diversidade.
Deve sempre enfatizar que respeitar o outro é obrigação!”
A
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA MULTIPROFISSIONAL DE PROTEÇÃO À INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
(ABRAPIA) SUGERE AS SEGUINTES ATITUDES PARA UM AMBIENTE SAUDÁVEL NA ESCOLA:
- Conversar com os alunos e escutar
atentamente reclamações ou sugestões;
- Estimular os estudantes a informar
os casos;
- Reconhecer e valorizar as atitudes
da garotada no combate ao problema;
- Criar com os estudantes regras de
disciplina para a classe em coerência com o regimento escolar;
- Estimular lideranças positivas entre
os alunos, prevenindo futuros casos;
- Interferir diretamente nos grupos, o
quanto antes, para quebrar a dinâmica do bullying.
DEVE-SE INCLUSIVE : DURANTE
AS REUNIÕES DE PAIS , ALERTÁ-LOS PARA O PROBLEMA E IDENTIFICAR POSSÍVEIS
VÍTIMAS DO BULLYING EM CASA.
TODO
AMBIENTE ESCOLAR PODE APRESENTAR
ESSE PROBLEMA.
ESSE PROBLEMA.
"A escola que afirma não ter
bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o
pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira
Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia).
O primeiro passo é admitir que a
escola é um local passível de bullying.Deve-se também informar professores e
alunos sobre o que é o problema e deixar claro que o estabelecimento não
admitirá a prática.
"A ESCOLA NÃO DEVE SER APENAS UM LOCAL DE ENSINO FORMAL, MAS TAMBÉM DE FORMAÇÃO CIDADÃ, DE DIREITOS E DEVERES, AMIZADE, COOPERAÇÃO E SOLIDARIEDADE. AGIR CONTRA O BULLYING É UMA FORMA BARATA E EFICIENTE DE DIMINUIR A VIOLÊNCIA ENTRE
"A ESCOLA NÃO DEVE SER APENAS UM LOCAL DE ENSINO FORMAL, MAS TAMBÉM DE FORMAÇÃO CIDADÃ, DE DIREITOS E DEVERES, AMIZADE, COOPERAÇÃO E SOLIDARIEDADE. AGIR CONTRA O BULLYING É UMA FORMA BARATA E EFICIENTE DE DIMINUIR A VIOLÊNCIA ENTRE
ESTUDANTES E NA SOCIEDADE".
“BULLYING : NÃO É BRINCADEIRA! - DENUNCIE”
Deve-se
encorajar os alunos a participarem ativamente da supervisão e intervenção dos
atos de bullying, pois o enfrentamento da situação pelas testemunhas
demonstra aos autores que eles não receberão
o apoio do grupo.
Uma outra estratégia é a formação de grupos de apoio, os quais
protegem os alvos e auxiliam na solução das situações de bullying.
PERCEBE-SE QUE O BULLYING NÃO
PODE E NEM DEVE SER IGNORADO, SEJA NA ESFERA FAMILIAR, ESCOLAR OU JUDICIÁRIA.
A PRÁTICA DO BULLYING É UM
FENÔMENO ANTIGO, CUJOS CONTORNOS AINDA VEM SENDO RECENTEMENTE ESTUDADOS.
VISLUMBRA-SE A NECESSIDADE DE UMA INTENSA E ALIADA AÇÃO ENTRE FAMÍLIAS,
EDUCADORES E PODER JUDICIÁRIO. SEJA ATUANDO DE FORMA PREVENTIVA OU COERCITIVA.
APESAR DE COGITAR-SE A TIPIFICAÇÃO PENAL DO MESMO, CREMOS QUE O MELHOR CAMINHO
A SER TRILHADO ENCONTRA-SE AO LADO DOS RESPONSÁVEIS POR ESTAS CRIANÇAS E
ADOLESCENTES: SEJA EM CASA OU NO ESPAÇO ESCOLAR.
A
inexistência de políticas públicas que indiquem a necessidade de priorização
das ações de prevenção ao bullying nas escolas, objetivando a garantia
da saúde e da qualidade da educação, significa que inúmeras crianças e
adolescentes estão expostos ao risco de sofrerem abusos regulares de seus
pares.
Além disso, aqueles mais agressivos não estão recebendo o apoio
necessário para demovê-los de caminhos que possam vir a causar danos por toda a
vida.
Reduzir
a prevalência de bullying nas escolas pode ser uma medida de saúde
pública altamente efetiva para o século XXI.
A sua prevalência e gravidade
compelem os pesquisadores a investigar os riscos e os fatores de proteção,
associados com a iniciação, manutenção e interrupção desse tipo de
comportamento agressivo.
Os conhecimentos adquiridos com os estudos devem ser
utilizados como fundamentação para orientar e direcionar a formulação de
políticas públicas e para delinear as técnicas multidisciplinares de
intervenção que possam reduzir esse problema de forma eficaz.
ESTUDO ELABORADO PELA PROFESSORA MARIZETE CAJAÍBA
FONTE DE PESQUISA : Foram acessadas páginas na Internet, de onde foram feitas compilações de partes artigos e textos sobre o tema e reelaborando-os nessa publicação, como também há relatos de própria autoria.
A FONTE MAIS CONSISTENTE PARA A PESQUISA FOI A SEGUINTE :
http://www.scielo.br/scielo.php / BASEADO NO ARTIGO : JORNAL Pediatrrico (Rio J.) vol.81 no.5 suppl.0 Porto Alegre Nov. 2005
FONTE DE PESQUISA : Foram acessadas páginas na Internet, de onde foram feitas compilações de partes artigos e textos sobre o tema e reelaborando-os nessa publicação, como também há relatos de própria autoria.
A FONTE MAIS CONSISTENTE PARA A PESQUISA FOI A SEGUINTE :
http://www.scielo.br/scielo.php / BASEADO NO ARTIGO : JORNAL Pediatrrico (Rio J.) vol.81 no.5 suppl.0 Porto Alegre Nov. 2005
LIVRO INDICADO PARA TRABALHAR O BULLYING ENTRE AS CRIANÇAS :
LIVRO : DIGA NÃO AO BULLYING
Maria Radespiel
Editora: Iemar
Categoria: Pedagógicos
A coleção Todos juntos contra o Bullying foi elaborada, com
embasamento pedagógico, para auxiliar os pais, professores e as crianças,
estimulando a habilidade de reagir de maneira positiva a estas situações
adversas. Aproveite para aprender, divertindo-se com as histórias em formato de
quadrinhos.
ESTUDO COMPLETO SOBRE BULLYING COM TEXTOS PESQUISADOS E REELABORADOS E ELABORADOS PELA PROFESSORA
MARIZETE CAJAÍBA
FONTE DE PESQUISA : Foram acessadas páginas na Internet, de onde foram feitas compilações de partes de artigos e textos sobre o tema , os quais foram reelaborados nessa publicação, como também há textos de própria autoria da professora Marizete Cajaiba.
A FONTE MAIS CONSISTENTE PARA A PESQUISA FOI A SEGUINTE :
http://www.scielo.br/scielo.php / BASEADO NO ARTIGO : JORNAL Pediatrrico (Rio J.) vol.81 no.5 suppl.0 Porto Alegre Nov. 2005
MARIZETE CAJAÍBA
FONTE DE PESQUISA : Foram acessadas páginas na Internet, de onde foram feitas compilações de partes de artigos e textos sobre o tema , os quais foram reelaborados nessa publicação, como também há textos de própria autoria da professora Marizete Cajaiba.
A FONTE MAIS CONSISTENTE PARA A PESQUISA FOI A SEGUINTE :
http://www.scielo.br/scielo.php / BASEADO NO ARTIGO : JORNAL Pediatrrico (Rio J.) vol.81 no.5 suppl.0 Porto Alegre Nov. 2005
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